Valeu a pena?

É errado dizer que o Vasco perdeu para o Paraná neste sábado, em Curitiba, porque jogou com o time reserva. Não foi só isso.

O péssimo gramado e a arbitragem caseira, que deixou o time com um a menos ainda no primeiro tempo, também contribuíram para a perda dos 100% de aproveitamento e da invencibilidade na Série B.

Mas eu duvido que qualquer vascaíno não tenha pensado que, com o time titular, o Vasco venceria facilmente o Paraná.

A fragilidade do adversário foi evidente, tanto que, aos 12 minutos, Edgar fez 1x0.

Mesmo o empate do Paraná, aos 17, foi muito mais no "abafa" do que na organização. Bem postado, o Vasco levava mais perigo até Enrico ser injustamente expulso, aos 39 minutos.

Na volta para o segundo tempo Dorival mexeu, e mal. Não por ter tirado Fernandinho para colocar Pimpão, e sim ao substituir Jéferson por Ramon, deixando o time sem um meia de criação.

A bola não passava pelo meio, e o Paraná acabou crescendo e virando o jogo em jogada ensaiada de falta.

Aos 20 Dorival tentou desfazer o erro, colocando Nílton e tirando Pará.

Com o meio recomposto, o Vasco voltou a ser perigoso, e poderia - e merecia - ter empatado. Mas futebol não é merecimento, e o Paraná ampliou com Dinélson. Que, aliás, estava impedido.

A partir daí o jogo esfriou. O Vasco sem forças para reagir, o Paraná sem qualidades para golear.

Estava decretada a primeira derrota do Vasco na Série B. O time cai para a terceira posição no campeonato. Ah, se fosse o time time titular...

Se valeu a pena? Não é quarta feira que iremos saber.

É no fim do ano.

FICHA TÉCNICA

PARANÁ 3 X 1 VASCO

Estádio: Durival de Brito, Curitiba/PR
Data/hora: 30/5/2009 - 16h10

Árbitro: Wilson Pereira Sampaio (DF)
Auxiliares: Eremílson Xavier Macedo (DF) e Evandro Gomes Ferreira (DF)

Renda/público: R$ 140.445,00 / 8289 pagantes

Cartões amarelos: Murilo Ceará, Freire, Wando, Dinelson, João Paulo (Paraná); Enrico, Rodrigo Pimpão (Vasco).

Cartão vermelho: Enrico (Vasco).

GOLS: Edgar, aos 13 minutos, Alex Afonso, aos 18 minutos do primeiro tempo; Marcelo Toscano, aos nove minutos, Dinelson, aos 24 minutos do segundo tempo.

VASCO: Fernando Prass, Paulinho, Leonardo, Titi e Pará (Nilton); Mateus, Bruno Gallo, Jeferson (Ramon) e Enrico; Fernandinho (Rodrigo Pimpão) e Edgar.

Técnico: Dorival Júnior

PARANÁ: Ney, Marcelo Toscano, Freire, Dirley e Murilo Ceará; Adoniran, João Paulo, Davi (Luiz Henrique) e Bebeto (Malaquias); Wando (Dinelson) e Alex Afonso.

Técnico: Zetti

Expressinho: usar ou não usar?

Mais um sábado, mais uma partida pela série B. E a cabeça do torcedor vascaíno não está em Curitiba. Ficou do lado de cá da Régis Bittencourt.

É claro que para o torcedor a prioridade é a Copa do Brasil, pela qual o Vasco joga a partida decisiva da semifinal na próxima quarta, em São Paulo. Torcedor é o lado paixão do futebol.

E a razão, onde fica?

Adianta sonhar com Libertadores quando deixa-se de lado a missão mais importante do clube em 2009? Vamos largar três rodadas da série B em busca de um título que tanto pode quanto não pode vir?

Fernando Prass; Paulinho (improvisado!), Titi, Leonardo e Pará; Mateus, Bruno Gallo, Jéferson, Enrico e Fernandinho; e Edgar podem até vencer o Paraná hoje. Alguns já foram titulares e outros mostraram bom serviço ao Vasco.

Não sou contra poupar jogadores. Com as peças de reposição que o Vasco tem hoje, pode, sim, abrir mão de alguns titulares. Mas não dez deles.

Neste sábado, o Vasco mostra que está com a cabeça nas nuvens.

Vamos ver se o Expressinho mantém os pés do clube no chão.

Um mísero detalhe

Setenta e duas mil pessoas no Maracanã. Fogos escrevendo "o sentimento não para" na arquibancada. Uma festa linda, digna da galeria de grandes momentos do Maracanã.

Tinha tudo para ser uma noite de festa. Mas...

Em um grande jogo como o desta quarta feira, quando nossas vidas gravitam em torno de um único momento por uma semana inteira, às vezes nos esquecemos de um detalhe.

Um detalhezinho insignificante, mas extremamente importante. O adversário.

A falta de paciência e o nervosismo da torcida com o time no primeiro tempo foi gerada por este detalhe.

Do outro lado do campo, enfrentando o Vasco, estava o Corinthians. Um time maduro, armado, arrumado. Uma das maiores forças do futebol brasileiro hoje.

E no primeiro tempo o Vasco acabou dominado por essa força. Sem conseguir sair jogando, o time pouco criava, e acabou sendo dominado. Com uma marcação frouxa e muito recuada, acabou levando um gol - legal, aliás - por puros méritos do Corinthians, que explorou muito o excelente toque de bola de seus meias.

No segundo tempo Dorival Júnior corrigiu o posicionamento do time, e partiu para cima. Os espaços apareceram, e o Vasco criou boas chances. O Corinthians, por méritos, também, sempre nos contra ataques.

Com o Corinthians recuado e cansando no segundo tempo, o Vasco empatou aos 18 minutos. Após um passe espetacular de Élton, Rodrigo Pimpão teve calma e sorte para empatar o jogo. E foi com tudo em busca da virada. Que poderia ter vindo se não fossem as boas defesas de Felipe.

Aí o detalhezinho quase fez diferença de novo. Reequilibrado, o Corinthians obrigou Fernando Prass a algumas boas defesas e a um milagre daqueles inegáveis pelo Vaticano, em chute de Elias.

No fim, ficou a sensação de que poderia ter sido bem melhor. E uma sensação de alívio, pois poderia ter sido bem pior.

Vamos esperar que na próxima quarta feira um pequeno detalhe não atrapalhe um grande sonho.

FICHA TÉCNICA

VASCO 1 X 1 CORINTHIANS

Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 27/5/2009 - 21h50

Árbitro: Heber Roberto Lopes(FIFA-PR)
Auxiliares: Roberto Braatz (FIFA-PR) e Altemir Hausmann (FIFA-RS)

Renda/público: R$ 1.389.015,50 / 68.299 pagantes e 72.183 presentes

Cartões amarelos: Vilson e Léo Lima (VAS); Elias (COR)

GOLS: Dentinho, 29'/1°T (0-1); Rodrigo Pimpão, 18'/2°T (1-1)

VASCO: Fernando Prass, Paulo Sérgio, Vilson, Gian e Ramon; Amaral, Nilton (Mateus, 5'/2°T), Léo Lima e Jeferson (Enrico, 5'/2°T); Rodrigo Pimpão (Edgar, 30'/2°T) e Elton. Técnico: Dorival Júnior.

CORINTHIANS: Felipe, Alessandro, Chicão, William e André Santos; Elias, Cristian e Douglas; Jorge Henrique (Morais, 34'/1°T), Dentinho (Boquita, 24'/2°T) e Souza (Otacílio Neto, 27'/2°T). Técnico: Mano Menezes

Caminho Livre

Em entrevista coletiva nesta terça feira, Juninho Pernambucano e Lyon anunciaram o fim de um vitorioso casamento de oito anos. Apesar de ter mais um ano de contrato, o reizinho de São Januário pediu para ganhar o passe livre após o fim da temporada, e foi atendido.

Nada mais justo.

Minutos depois da entrevista coletiva que divulgou a saída de Juninho do Lyon, o assessor do jogador, Flávio Dias, em entrevista ao site UOL, deu a seguinte declaração.

- Ele fez um acordo com o Lyon, já que ele ainda tinha mais um tempo de contrato. É por isso que na Europa ele não fica. As possibilidades são o mundo árabe ou voltar para o Vasco. No Brasil não há qualquer possibilidade de ele jogar em outro clube que não seja o Vasco, por tudo o que o clube fez por ele.

O vice-presidente de futebol do Vasco, José Hamilton Mandarino, e o gerente de futebol, Rodrigo Caetano, já conversaram sobre a possibilidade de trazer Juninho para disputar a Série B. Rodrigo Caetano mantem contato com Juninho, que não vê problemas em disputar a Série B.

Falta dinheiro, falta mostrar um projeto sério.

Não falta sonho.

O bom filho pode retornar para casa.

Vida longa ao nosso Rei.

Maracanã, meu caldeirão

Foram pouco mais de 32 mil ingressos vendidos.

Quase a metade dos ingressos para Vasco x Corinthians estão esgotados, logo no primeiro dia. Torcedores chegaram a passar quatro horas na fila para garantir lugar na partida desta quarta.

Até na sede do rival a torcida fez fila.

O sentimento é de esperança. O ar, de confiança.

Sempre coube ao Vasco fazer história. Desde que com um time formado por negros, brancos, ricos e pobres, indiscriminadamente, conquistou um bicampeonato estadual.

Desde que sangue, suor, paixão e cimento da torcida mesclaram-se para formar o estádio de São Januário.

Desde que o Expresso avançava tal como locomotiva à estação Vitória.

Desde que nos tornamos os primeiros campeões sul-americanos, e repetimos o feito 50 anos depois.

Desde que fomos os primeiros cariocas a conquistar o campeonato brasileiro.

É hora de fazer história novamente.

Serviço

Começa nesta segunda-feira a venda de ingressos para Vasco x Corinthians, pela semifinal da Copa do Brasil.

A diretoria avisa que vai colocar a disposição do torcedor três quiosques para promover a campanha de adesão de sócios do clube.

O torcedor do Vasco pode garantir seu lugar no Maracanã nos seguintes pontos de venda:

- São Januário
- Maracanã (Bilheteria 8)
- Gávea
- Laranjeiras
- Estádio do São Cristóvão
- Terra Encantada

Na quarta-feira a bilheteria 5 do Maracanã estará aberta até 18h. Os portões abrem às 19h.

Preços:

- Arquibancada verde e amarela – R$ 30,00
- Arquibancada verde e amarela 1/2 entrada - R$ 15,00
- Arquibancada branca - R$ 40,00
- Arquibancada branca 1/2 entrada - R$ 20,00
- Cadeira azul – R$ 20,00
- Cadeira azul 1/2 entrada - R$ 10,00
- Cadeira Especial - R$ 120,00
- Cadeira Especial 1/2 entrada - R$ 60,00

Convocação

Curto e grosso: quarta-feira. Vasco x Corinthians. Maracanã. 21h50min.

Dia, hora e local para quem for vascaíno estar.



Dorival fala sobre o Corinthians, próximo adversário

Jogando Certo

Mais uma vez o Vasco não fez uma grande partida. E mais uma vez saiu de campo com uma boa vitória: 3x0 sobre o Atlético-GO, resultado que deu ao time a liderança da Série B.

Qual o segredo de um time para continuar ganhando mesmo sem fazer grandes partidas? Muito simples: tática. Garra. Disposição.

Isto, meus caros, este Vasco tem de sobra.

Ontem, contra o Atlético-GO, sobraram erros de passe, nervosismo e até pressão do adversário. Fernando Prass voltou a se apresentar muito bem, apesar de ter dado dois sustos na torcida.

Ao mesmo tempo, o Vasco cozinhava o jogo. Com posse de bola e bem postado, o time conseguia criar quando se esquivava dos próprios erros.

E abriu o placar em uma jogada ensaiada, provando os méritos táticos do técnico Dorival Júnior: de Ramon para Paulo Sérgio, de Paulo Sérgio para Élton, de Élton para o gol: 1x0, com a vantagem de um jogador a mais.

No segundo tempo o time voltou a apresentar erros, voltou a ser pressionado. E voltou a mostrar garra, disposição e tática.

Em dois contra ataques, dois gols. Edgar e Ramon, aos 29 e 47 minutos, respectivamente.

Na saída de campo, o coro era uníssono: o resultado não dizia o que foi a partida. Mas diz o que é o Vasco hoje.

Um time que não joga bonito. Joga certo.



O lateral-esquerdo Ramon fala sobre seu gol, que foi meio espírita...

Uma voltinha pelo vestiário do Vasco

Mais uma bela história de amor...

O aposentado Abílio de Souza, de 74 anos, era mais um com senha na mão, na abarrotada sala em São Januário que foi reformada para cadastrar novos associados para o clube. Quando chegou a vez de o simpático senhor ser atendido, já eram mais de 12 mil cadastrados — antes do início do programa, na quarta-feira, o Vasco tinha apenas 900 sócios pagando mensalidades. Afastado do clube há 20 anos, ele reuniu os títulos antigos e os levou para reativá-los, confiando na gestão do ídolo e presidente Roberto Dinamite.

A paixão que fez Abílio deixar sua casa e ir a São Januário dar a contribuição foi passada adiante. Contou ter mais de uma dezena de netos, todos vascaínos, e já perguntou logo à atendente Priscila como fazer para torná-los dependentes. A história dele está intimamente ligada à Colina. No auge da vida, Abílio era atleta do clube, disputando os 400m livres no atletismo. Na época membro da Polícia da Aeronáutica, ele era responsável também por conseguir o carvão para o piso da extinta pista de atletismo do clube. Chefe de um parque de carvão mineral, facilitava a liberação das sobras.

— Isso foi há 50 anos. Estou há 20 anos afastado. Na época do Eurico Miranda, eu não passava nem perto daqui. Agora faço questão de ajudar.

Até o fim do dia, o clube atingiu a marca de 12.500 cadastros. Se todos começaram a pagar mensalidade e se tornarem sócios efetivamente, a marca pretendida dos 100 mil pode deixar de ser só um sonho.

Fonte: Blog Jogo Extra - Extra Online


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Infelizmente veremos muitos casos assim. De uns tempos para cá, uma parte da torcida do Vasco parecia divorciada do nosso clube do coração.

Felizmente, as coisas parecem estar mudando.

Maracanã ou São Januário?

Surgiu nesta quinta um princípio de polêmica no Vasco. A pedido de Fábio Fernandes, novo diretor de marketing do Vasco, a diretoria do clube resolveu jogar a partida de ida da semifinal da Copa do Brasil, dia 27 de maio, contra o Corinthians, no Maracanã.

O argumento usado por Fábio é simples e lógico: "não posso vender o evento jogo do Vasco quando ele é restrito a 18 mil pessoas".

Como vocês podem ver, tem sua razão. Mas felizmente, futebol transcende a razão. E a nossa casa é São Januário. Lá até pode haver apenas 18 mil pessoas presentes fisicamente, mas é o lugar onde reside a aura de conquistas passadas, presentes e futuras do nosso time. Até porque, em São Januário, até os azulejos são Vasco.

Ganhou o argumento da razão, e vamos enfrentar o Corinthians, quarta-feira que vem, no Maracanã. Palco de grandes vitórias cruzmaltinas, é verdade.

Encheremos o velho estádio com 70, 80 mil corações pulsantes, obviamente. Faremos a mais bonita das festas monocromáticas já vistas. Apoiaremos incessantemente o time do Vasco, sejam eles onze guerreiros ou onze cones trajando a faixa transversal.

Mas ao mesmo tempo, tiraremos o time de sua casa, do seu cantinho, do lugar onde eles conhecem cada atalho, cada brecha, cada pulo do gramado.

Pois se até os azulejos de São Januário são torcedores, os buracos de nossa grama são zagueiros extras, a desarmar os atacantes adversários; meio-campistas a fazer passes magistrais; e atacantes a enganar zagueiros e goleiros.

Prós e contras. Esperança e aflição. Futebol e vida. Metáforas que encontramos dentro de quatro linhas de uma paixão.

O Vasco é nosso!

Batendo o ponto

Quando Vasco e Vitória entraram no gramado do Barradão, ontem, para a partida de volta das quartas de final da Copa do Brasil, só os vascaínos mais pessimistas - eu e Lédio Carmona - não estavam confiantes na classificação.

E a um minuto e meio de jogo, um chutaço de Neto Baiano deu vazão às minhas preocupações. Vitória 1x0. No controle do Sportv, me preparava para uma noite de angústia e sofrimento.

Que simplesmente não aconteceu. Aproveitando os espaços deixados pelo time baiano, o Vasco empatou logo depois, em bela jogada de contra-ataque. Ramon lançou Enrico, que levou pela esquerda e cruzou para Élton, mais uma vez, marcar.

Com 1x1 no placar, a pressão arrefeceu. O jogo ficou nervoso apenas no quesito faltas e provocações, tanto que Neto Baiano foi expulso pela atitude deplorável de cuspir em Ramon.

No segundo tempo, os dois times fizeram uma partida, como diria minha avó, mais fria que pé de pinguim. Desinteressado, o Vasco errava o último passe e criava poucas chances. Com um a menos - dois depois que Nádson sofreu um corte no supercílio e teve que sair - o Vitória não tinha forças para ameaçar o Vasco.

Em resumo, os jogadores bateram o ponto hoje. Nada mais certo.

É poupar agora para gastar no sábado, contra o Atlético-GO, pela série B.

Como sempre, a torcida vascaína marcou presença.

FICHA TÉCNICA
VITÓRIA 1 X 1 VASCO
Estádio: Manoel Barradas (Barradão), Salvador (BA)

Data/hora: 20/5/2009 - 21h50

Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO) Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Cristian Passos Sorence (GO)

Renda/público: R$ 116.030,00 / 7.143 pagantes e 9.711 presentes

Cartões amarelos: Neto Baiano, Bosco e Viáfara (VIT); Carlos Alberto, Enrico, Vilson e Elton (VAS)

Cartões vermelhos: Neto Baiano, 41'/1ºT (VIT)

GOLS: Neto Baiano, 1'/1ºT (1-0); Elton, 4'/1ºT (1-1)

VITÓRIA: Viáfara, Bosco, Wallace, Victor Ramos e Uelliton; Vanderson e Ramon (Carlos Alberto, intervalo); André Luís (Willian, 29'/2°T), Adriano, Washington (Nadson, 12'/2°T) e Neto Baiano. Técnico: Paulo César Carpegiani.

VASCO: Fernando Prass, Paulo Sérgio, Vilson, Gian e Ramon; Amaral, Nilton, Léo Lima, Enrico (Bruno Gallo, 14'/2°T) e Carlos Alberto (Rodrigo Pimpão, intervalo); Elton (Alan Kardec, 30'/2ºT). Técnico: Dorival Júnior.

Sí, se puede!

Assessor de Juninho: Há 'projeto pronto' para volta do jogador ao Vasco

A diretoria do São Paulo pode estar tentando a contratação do meio-campista Juninho Pernambucano, atualmente no Lyon, da França. A informação é de um conselheiro do clube. A assessoria do jogador, porém, nega o contato do time do Morumbi.

Sem chances de título na França, o meia está negociando com clubes do Oriente Médio. Mas o assessor Flávio Dias não descarta um eventual retorno ao futebol brasileiro. O destino mais provável no país seria o Vasco, equipe com a qual Juninho foi campeão brasileiro e da Libertadores.

“O diretor executivo de futebol do Vasco, Rodrigo Caetano, abriu a possibilidade do clube em contratar o Juninho. Há um projeto pronto, em que uma agência irá gerir o marketing do Vasco e trazer o atleta de volta ao clube. Mas do São Paulo não há nada”, afirmou o assessor do atleta.

No momento, não é a vontade do jogador retornar ao Brasil na próxima temporada. No entanto, o assessor confirma é possível antecipar a volta do meia ao país.

“Até a sexta ele define alguma coisa. Há por exemplo o Al Shabbab, time treinado pelo Toninho Cerezo nos Emirados Árabes. Porém o Juninho não se empolgou muito com o projeto”, disse o assessor.

Flávio Dias garante que a vontade do jogador não é apenas ser um grande nome que é escalado “por obrigação” em um clube.

“O Juninho quer dar retorno ao elenco, não apenas ser uma figura decorativa. Mas é claro que há o aspecto financeiro. Ele pensa também em satisfação pessoal. No Lyon ele estava frustrado, pois não disputou uma final de Champions”, concluiu o agente.

Fonte: Site da ESPN Brasil

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Nem preciso dizer que este é maior sonho da torcida vascaína. A volta de Juninho, o rezinho de São Januário, coroaria (sem trocadilhos) o projeto de reerguimento do clube.

Como bem sabemos também, Juninho não é mercenário nem está atrás de dinheiro. Se a diretoria conseguir convencê-lo a vir e pagar um salário razoável, o Vasco terá um reforço incrível para a luta pela volta à elite.

E a torcida, seu reizinho.

Seja sócio!

Nesta quarta-feira, 20 de maio, a diretoria do Vasco finalmente vai lançar a nova campanha de angariação de novos sócios. Chamado de "O Vasco é meu", a campanha será apadrinhada pelo ator Marcos Palmeira.

O lançamento será em São Januário, 12h30. O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, ambos vascaínos, estarão presentes à cerimônia.

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Eu sou sócio do Vasco. Estou inadimplente. Simplesmente desisti de pagar por discordar radicalmente da última diretoria do clube. Desde que Roberto Dinamite assumiu, estou esperando por algum tipo de anistia ou informações de como voltar a pagar meu título.

É importantíssimo para o Vasco que esta campanha dê certo. O quadro social hoje é extremamente reduzido, o que ajudava a perpetuar a antiga diretoria no poder e, ao mesmo tempo, matava uma importante fonte de renda para o clube.

Clubes como o Barcelona e o Internacional dão o exemplo, com milhares de sócios. É hora de cada um fazer a sua parte. De mostrar a força de nossa torcida. De transformar em apoio material nosso amor ao Vasco.

Seja sócio!

Eu quero o Fluminense!

Por algumas razões:

1 - Leandro Amaral - e pouco me interessa se ele não está jogando.

2 - Caso Jéferson - alguém duvida que o Vasco teria ao menos feito a final do Carioca se não fosse a perda dos seis pontos na Taça Guanabara?

3 - Thiago Neves - nem passou pelo Corinthians e já se acha finalista.

4 - Roberto Horcades - não aguento mais este idiota.

Mas primeiro, não custa lembrar, temos o Vitória. Seriedade na quarta, para que os tricolores assistam de pé nossa vingança.

Vasco X Champs

VICE-JURÍDICO CONFIRMA ROMPIMENTO COM A CHAMPS

A diretoria do Vasco vai oficializar a rescisão do contrato de patrocínio com a Champs, hoje de manhã. Ontem venceu o último prazo dado à fornecedora de material esportivo para o pagamento de cerca de R$ 1,3 milhão pelas parcelas vencidas em abril e maio. – Eles serão notificados o mais cedo possível. Todos os prazos que a Champs nos pediu venceram e infelizmente eles não cumpriram o que prometeram – garantiu o vice-presidente jurídico do clube, Nelson de Almeida. – Além de não recebermos os pagamentos estamos tendo prejuízo com a falta de material. Como a empresa já havia recebido uma notificação há mais de um mês, a segunda, de acordo com Almeida, é mais do que suficiente para que haja ruptura do contrato de forma unilateral. Questionado ainda se a Champs poderia recorrer à Justiça e tentar impedir a rescisão, Nelson de Almeida emendou: – As portas da Justiça estão sempre abertas, mas se eles têm direito é outra coisa. Além do mais, se existe alguém que teria que ser ressarcido nesta história é o Vasco, porque foi a Champs que descumpriu o contrato. O vice-presidente de futebol José Hamílton Mandarino foi outro que lamentou o rompimento: – Nós chegamos ao limite. Entendemos as dificuldades que eles passaram, mas chegou um ponto em que não tínhamos mais como esperar. Não adianta a gente ter direito a receber mensalmente mais de R$ 500 mil se eles não pagam. A dona da Champs, a empresária Mariceli Leandrini, foi procurada para falar sobre o assunto, mas não atendeu ao telefone nem retornou as ligações. O clube assinou com sua empresa em dezembro do ano passado. Pelo patrocínio, o Vasco receberia, em três anos e meio, cerca de R$ 23 milhões. Um valor bem superior ao que recebia da Reebok, que pagava por mês R$ 75 mil. A Champs prometia pagar R$ 506 mil mensais. Segundo Mandarino, o clube tem suprimento de uniformes de jogos até a partida do próximo sábado, contra o Atlético-GO. Agora, o clube tenta conseguir nova fornecedora de material esportivo. Da lista de pretendentes, o nome da Reebok é o mais forte.

Fonte: Jornal do Brasil

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A verdade é que a Champs deu muitas bolas fora neste cinco meses de contrato com o Vasco. A primeira delas, estes dois modelos pavorosos que você vê aí à esquerda, que desagradaram a quase totalidade da torcida vascaína.

Daí por diante, os erros se acumularam: a crônica falta de material para venda (já tentou comprar uma camisa da Champs?); a qualidade inferior do material (um bom exemplo é o pênalti marcado em cima do Fernando em Vasco x Mesquita, quando a camisa do zagueiro quase se desintegrou com um puxão); os atrasos de pagamento e os erros de logística de uma empresa que não soube aproveitar seu maior produto.

O Vasco tem, segundo o Ibope, a quinta maior torcida do país. Francamente, acredito que seja a terceira. É um público fiel e que está ávido por novidades - haja visto o sucesso das camisas retrô feitas pela Reebok - e disposto a ajudar o time - um belo exemplo são as camisas "o sentimento não pode para", bela iniciativa da diretoria.

Não importa muito quem vai suceder a Champs. Reebok, Puma, Nike e Lotto estão sendo cotadas. O que realmente interessa é que o Vasco tenha uniformes de beleza e qualidade.

E à venda para sua imensa torcida.

Fotos - Vasco em Fortaleza

Torcida Coração cruzmaltino - cearences, mas vascaínos. E muito.

Com a torcida, dentro do Castelão.




Dorival se prepara para a coletiva após a vitória.

A diferença

Na segunda vez em que o Vasco se apresentou pela Série B do Brasileirão, foi apresentado a todos os aspectos da segunda divisão. Os maus e os bons.

Para terminarmos aqui em um tom feliz, vamos aos maus primeiro.

Juiz caseiro - a arbitragem do senhor Nielson Nogueira Dias, de Pernambuco, foi ruim. Para os dois lados, não me levem a mal. Mas pior para o Vasco. Como em muitas partidas da Série B, Nielson foi extremamente 'caseiro', invertendo e inventando faltas, enervando os jogadores do Vasco e fazendo uma ampla e irrestrita distribuição de cartões amarelos no time cruzmaltino.

Torcida adversária - que festa bonita! A torcida do Ceará encheu o Castelão, apoiando o time o tempo todo. Um caldeirão que ainda não chega perto de alguns que o Vasco vai enfrentar - mas bom para ir se acostumando.

Gramados ruins - novamente nada perto do que veremos por aí, mas a grama do Castelão parecia alta demais, atrapalhando a velocidade da partida.

O Jogo

O Vasco começou muito bem, pressionando o Ceará. Criou duas boas chances, com Paulo Sérgio e Enrico, e parecia ser questão de tempo a abertura do marcador. Mas aí...

Aí o Vasco parou. E o Ceará acelerou. Teve três oportunidades salvas por Fernando Prass e pela defesa, e poderia ter terminado o primeiro tempo a frente do marcador. Mas aí...

Veio o segundo tempo. E em um lance que começou com o goleiro Marcelo Bonan achando que o Vasco era o Bambala, Ramon tratou de mostrar, sem sombra de dúvidas: do outro lado estava o Vasco. Um a zero em um chutaço do lateral-esquerdo.

Desta vez o gol não tranquilizou o time. O Ceará cresceu, o Vasco se encolheu, e não conseguia acertar os passes do contra-ataque. Novamente o Ceará levava perigo, e novamente esbarrava nas seguras mãos de Fernando Prass.

E aos 37 novamente brilhou a estrela de Ramon. Ele puxou o contra-ataque, tabelou e bateu ao gol. Tinhosa, a bola se enrolou nas pernas de Marcelo Bonan e foi oferecer-se a Leo Lima, que tratou de levá-la para a rede: 2x0.

A partir daí foi tudo festa para os cerca de cinco mil vascaínos de todas as partes do Nordeste, presentes ao Castelão.

O segundo passo estava dado.

FICHA TÉCNICA
CEARÁ 0 X 2 VASCO
Estádio: Castelão, Fortaleza (CE) Data/hora: 15/5/2009 - 16h10min (de Brasília)
Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE) Auxiliares: Erich Nogueira (PE/Fifa) e Ubirajara Ferraz Jota (PE)
Renda/público: Não divulgados.
Cartões amarelos: João Marcos, Michel (CEA); Léo Lima, Amaral, Ramon, Edgar, Elton (VAS).
GOLS: Ramon, 5'/2ºT (0-1); Léo Lima, 37'/2ºT (0-2)
VASCO: Fernando Prass, Paulo Sérgio, Vilson, Gian e Ramon; Amaral, Nilton (Bruno Gallo - 21'/2ºT), Léo Lima e Enrico (Mateus - 21'/2ºT); Magno (Edgar - Intervalo) e Elton. Técnico: Dorival Júnior.
CEARÁ: Marcelo Bonan; Boiadeiro, Fabrício, Erivélton e Fábio Vidal; Michel, João Marcos (Branquinho - 29'/2ºT), Geraldo e Reinaldo (Eisley - 11'/2ºT); Preto (André Néles - 11'/2ºT) e Wellington Amorim. Técnico: Zé Teodoro.

Impressionante...

Chovem camisas do Vascoem Fortaleza. Por onde a gente passa surge um torcedor vascaíno.

Conversei com um grupo deles na praia de Iracema (ninguém é de ferro, né?) e, surpresa! Apenas um deles era cearense.

O grupo - formado por sete torcedores - veio de diversas partes do Norte-Nordeste para ver o jogo. São Luis, Teresina, Belém, Maceió... Nordeste afora a torcida vascaína se mobiliza para ver de perto o time do coração.

Segundo o jornal Diário do Nordeste, 35 mil pessoas devem ir ao Castelão hoje. A diretoria do Ceará está esperando cerca de 5 mil torcedores do Vasco.

Pelo que eu vejo por aqui, teremos bem mais do que isso.

Soluções, soluções, soluções

Para o lugar de Pimpão, Dorival pode lançar o atacante Magno, ex-Brasil de Pelotas.

Rápido e driblador, Magno vinha se destacandos nos treinos em São Januário, e pode estrear pelo Vasco neste sábado.

É o que está no centro da foto.

Problemas, problemas, problemas...

Um dia fora e o que acontece? Bagunça!

Enquanto eu vinha para Fortaleza para acompanhar Ceará x Vasco, a lista de problemas do Vasco começava a aumentar.

Primeiro vem a notícia de que o Paraná pode terminar com o contrato de Rodrigo Pimpão por atraso no pagamento das parcelas referentes a compra do atacante. Péssima notícia, já que Pimpão é um dos destaques do Vasco em 2009, com nove gols em 24 jogos.

Depois o mesmo Rodrigo Pimpão acaba se machucando no treino, aumentando a lista de desfalques do time.

Problema de última hora ou prévia do embróglio com o Paraná?

Saiu!!

Fim de uma das maiores novelas vascaínas dos últimos tempos. Segundo a coluna do Ancelmo Gois em O Globo, o Vasco recebeu a certidão negativa de débitos do governo, e já pode assinar seu contrato com a Eletrobrás.

Vale lembrar que o patrocínio da estatal, avaliado em 14 milhões de reais, é um dos maiores do futebol brasileiro.

Realmente bons ventos sopram a favor das caravelas vascaínas...


Acima, supostos modelos apresentados pela Champs com a marca Eletrobrás

Lavando Almas

É verdade que no primeiro tempo o time nem jogou bem. Contra um Vitória acuado, medroso e cheio de invencionices (Apodi no ataque? Valeu, Carpegiani!) o time errava passes a torto e a direito, dominando as ações mas criando poucas chances.

Um filme em minha cabeça passava uma reprise em outras cores: Vasco x Brasiliense.

Mas nada como uma reviravolta para agitar uma plateia. Aos 27 minutos Luciano Almeida, ex-Botafogo e que uma vez rejeitou o Vasco, deu uma bela assistência para Carlos Alberto, que ainda abriu caminho pela zaga antes de marcar 1x0.

Mais tranquilo, o time melhorou. Mesmo assim, o segundo gol saiu em outra falha da zaga baiana, que assistiu Carlos Alberto e Leo Lima trocarem passes após escanteio, até a bola sobrar aos pés de Élton: 2x0.

Parecia bom demais para ser verdade. Tanto que sorri forçadamente quando ouvi um torcedor dizer que "no primeiro tempo marcou dois, no segundo vai mais dois".

Ah, mas o Vasco é sempre surpreendente. No segundo tempo o time jogou como se o placar fosse zero a zero, sufocando o Vitória no seu campo. Das trocentas diferenças que se vê neste time em relação ao bando que jogava ano passado sobressaiu-se mais uma: o bom aproveitamento das bolas paradas.

Você se lembra da última vez que o Vasco marcou dois gols de falta no mesmo jogo? Puxando de cabeça, eu lembro de um Vasco 6x4 Goiás no Brasileirão de 2003, quando Marcelinho inventou a falta com paradinha. Deve ter sido esse aí.

Mostrando seu leque de opções, o Vasco fez o terceiro com Paulo Sérgio cobrando colocado.

E o quarto com Nílton explodindo a rede com a força de seu chute.

Explosão também de alegria nos rostos dos mais de 12 mil torcedores presentes a São Januário, nenhum deles, talvez, esperando tamanha vantagem para o segundo jogo.

Vitória com direito a olé, com Fernando seguro no gol, com chances perdidas, esperanças renovadas.

E com destaque para dois jogadores geralmente marcados pela torcida: Vílson, que finalmente mostra o potencial dos tempos de juniores, quando chegou a Seleção Brasileira.

E Léo Lima, regendo do meio-campo um carrossel marcado pela cruz de malta.

Que venham as semifinais!

Ficha técnica: Vasco 4 x 0 Vitória
Local: São Januário
Árbitro: Alicio Pena Júnior (MG)
Assistentes: Márcio Eustáquio Santiago (MG) e Helbert Costa Andrade (MG)
Renda: R$ 223.925,00
Público: 10.598 pagantes (12.677 presentes)
Gols: Carlos Alberto aos 27 e Élton aos 44 minutos do 1º tempo; Paulo Sérgio aos 11, Nilton aos 18 minutos do 2º tempo.
Cartões amarelos: Carlos Alberto, Paulo Sérgio, Amaral e Élton (Vasco); Ramon, Neto Baiano e Apodi (Vitória).
Expulsão: Luciano Almeida (Vitória) aos 16 minutos do 2º tempo.

VASCO
Fernando Prass; Paulo Sérgio, Vílson, Gian e Ramon; Amaral, Nilton, Léo Lima e Carlos Alberto (Alex Teixeira); Rodrigo Pimpão (Faioli) e Élton (Alan Kardec). Técnico: Dorival Júnior.

VITÓRIA
Viáfara; Victor Ramos, Wallace e Luciano Almeida; Apodi, Carlos Alberto, Ramirez, Bida (Adriano), Ramon (Washington) e Jackson (Robson); Neto Baiano. Técnico: Paulo César Carpegiani.

Porque Aloísio foi uma boa contratação...

Sim, isto foi uma afirmação.

Aloísio é uma boa contratação porque o ataque do Vasco era o único setor que carecia de um jogador vencedor e experiente, uma referência mesmo.

Aos 34 anos de idade, tendo sido campeão em clubes tão diferentes quanto Goiás e São Paulo, o 'Chulapa' será o jogador-alvo de defesas e dos nossos meias, que vão sempre procurar o novo camisa 21 vascaíno.

Aloísio é uma boa contratação porque segura a bola muito bem, jogando como poucos de costas para o gol.

O Vasco possui meias que chutam muito bem de média e longa distância -- Nílton, Carlos Alberto e Jéferson são especialistas nisso -- e com um garçom como Aloísio servindo de muralha aos zagueiros, terão boas oportunidades de chutar em gol.

Aloísio é uma boa contratação porque não é egoísta, fominha ou estrela, tendo feito o nome de alguns atacantes regulares por aí (vide Lima, ex-Atlético-PR - lembra dele? Pois é, tá vendo?).

Conversando com Rodrigo Caetano, gerente de futebol do Vasco, escutei a seguinte frase: "O Aloísio pode até vir e fazer só cinco gols, mas o Pimpão ou o Élton vão fazer 20".

É isso mesmo. Além de ter Aloísio atraindo a marcação, sobrando mais espaço para estes jogadores, eles vão se aproveitar dos excelentes passes feitos pela nova contratação, que fez de Lima e Borges artilheiros.

Finalmente, Aloísio é uma boa contratação porque vem motivado, com vontade de jogar pelo Vasco e trazendo um currículo e experiência invejáveis.

E isso é tudo que o torcedor vascaíno espera de seus jogadores.

Senso do ridículo...

"Robinho rejeita comparações com o homônimo do Manchester City"

Ainda bem, né?

Mais dois reforços: Robinho e Ernani

O Vasco apresentou nesta terça-feira (12/05) mais dois reforços: o lateral-esquerdo Ernani, ex-Americano, e o atacante Robinho, ex-Volta Redonda.
O primeiro, é dono de um potente chute e vai usar a camisa 46. Robinho, que irá vestir a camisa 41, diz estar realizando um sonho.
- Ser apresentado aqui no Vasco é a realização de um sonho. O Vasco é um time de tradição e tem uma torcida linda. Tenho acompanhado os jogos do Vasco deste ano, e é uma coisa inexplicável o que a torcida do Vasco tem feito. Eles fazem de São Januário um verdadeiro caldeirão e isso motiva muito os jogadores dentro de campo. Estou ansioso para atuar, e espero um dia ter meu nome gritado por essa torcida também – disse Robinho.

Ficha técnica:

Ernani

Nome completo: Ernani Nascimento Germano

Naturalidade: São João da Barra-RJ

Altura: 1.85m

Peso: 71 kg

Carreira: Iraty-PR, Juventude (2006), Marília (2006), Americano

Robinho

Nome completo: Robert Brito Luciano

Nascimento: 08/09/87 (21 anos)

Naturalidade: Volta Redonda-RJ

Altura: 1.76m

Peso: 70kg

Carreira: Jogou no Volta Redonda desde o Infantil em 2002.

Fonte: Site Oficial do Vasco

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São jogadores para compor elenco. Fiz alguns jogos de ambos no Campeonato Carioca pelo PFC, e o que mais me agradou foi o Ernani. Desde o ano passado o lateral-esquerdo do Americano aparece com qualidade, tendo no potente chute seu ponto forte. Também apóia bem, mas às vezes deixa a desejar na defesa. Tanto que o time de Campos jogava com três zagueiros, liberando Ernani para o ataque.

Já Robinho se destaca pela velocidade. Deu trabalho à zaga do Vasco na partida em que o time enfrentou o Voltaço (5x3, de virada). Como o Vasco não tem nenhum segundo atacante no elenco além de Rodrigo Pimpão - Alex Teixeira e Carlos Alberto são meias de origem - deve compor bem e até ter algumas chances de entrar em campo.

De qualquer maneira, que sejam bem-vindos!

Nílton de volta contra o Vitória

Totalmente recuperado de uma luxação na clavícula, o volante Nilton participou de coletivo nesta segunda-feira no Vasco-Barra e confirmou a sua escalação para o jogo contra o Vitória, na próxima quarta-feira, em São Januário, pelas quartas de final da Copa do Brasil. O jogador, que entrou no segundo tempo da partida contra o Brasiliense, no último sábado, ganhou a vaga de Mateus- suspenso por ter sido expulso no duelo contra o Icasa. - Não sinto mais dores. Volto com força total para ser titular. Espero que a torcida compareça quarta-feira como aconteceu na última partida. Acho que vai ser um jogo mais difícil do que diante do Brasiliense, por ser uma competição mata-mata – disse. Para o volante, o técnico Dorival Júnior sentirá uma mudança significativa no posicionamento do time em campo. - Com a minha entrada, o Paulo Sérgio e o Ramon terão mais liberdade para ir ao ataque. Aliviado, Nilton admite que chegou a temer o pior quando se machucou. - Fiquei assustado com o barulho (da minha clavícula). Já fiquei seis meses fora por causa de contusão. Não queria perder a sequência de jogos. Esse imprevisto me da mais força para voltar com tudo – declarou o cabeça-de-área.

Fonte: GloboEsporte.com

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Ótimo! É um excelente jogador, talvez a melhor contratação do Vasco para esta temporada. Nílton tem jogado muito bem, é excelente marcador e sabe sair jogando como poucos. Um cabeça-de-área moderno, bom batedor de faltas e cabeceador. Em 15 jogos em 2009, Nílton já marcou três gols.

Tiago fora por um mês

No mesmo dia que o Vasco apresentou um reforço de peso para a Série B, o técnico Dorival Júnior teve uma baixa na nau cruzmaltina. O goleiro Tiago torceu o joelho direito e lesionou o menisco no treino de sexta-feira. Ele passará amanhã por uma artroscopia e ficará afastado por 40 dias. Tiago já vinha jogando no sacrifício para não perder a posição de titular. “Não sabia da gravidade da lesão. Achei que fosse uma dor normal. Além disso, meu dedinho mindinho da mão esquerda também está lesionado”, revelou o goleiro.

Fonte: O Dia Online

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Fernando Prass fez um bom trabalho ontem. É o substituto natural e tem tudo para ganhar a confiança da torcida.

Ex-Coritiba, Prass chegou ao Vasco vindo do União Leiria (POR) no começo do ano para ser titular. Esbarrou na boa fase de Tiago, um dos líderes do grupo.

É a hora de, literalmente, agarrar a chance.

Gota D'água

Sempre que falamos que algo foi "a gota d'água", a conotação é negativa. Mas como tudo na vida, essa metáfora também é relativa.

Duvida? Então vamos usá-la para definir dois momentos diferentes do Vasco...

Dia sete de Dezembro de 2008. Vasco 0 x 2 Vitória. Com certeza o pior dia da minha vida e da história do Vasco. Rebaixamento. Vergonha. Humilhação.

Era a gota d'água. Aquela que transborda a tristeza e causa as lágrimas do torcedor.

Corta para hoje: nove de maio de 2009.

Vasco 1x0 Brasiliense. Estreia na Série B.

Jogo duro. Um primeiro tempo em que o time dominou, mas não finalizou. Um adversário fechado, como era o esperado. Élton, Pimpão e Carlos Alberto perderam boas chances, mas nada foi mais perigoso que o chute de Alison, que acertou as mãos de Fernando Prass e a trave esquerda.

Veio o segundo tempo e o Vasco melhorou. Se impôs ainda mais e criou chance atrás de chance. Até o passe de Ramon encontrar os pés de Pimpão, e os pés de Pimpão encontrarem espaço para um milimétrico chute no ângulo de Guto. Belo gol, Vasco 1x0.

A torcida explodiu. 15 mil vozes mostraram que o amor não tem divisão, e todos torcemos como se fosse a final do Mundial Interclubes.

Após alguns sustos, fim de jogo. Primeiros pontos conquistados na Série B. O começo da jornada saiu como todos esperavam.

Foi a gota d'água.

Pois é com uma gota d'água que nasce uma cachoeira. Um rio. Um oceano.

Que esteja nascendo um novo Vasco, no embalo de um time cheio de raça e com alguma técnica. Um time de jogadores voluntariosos e talentosos, que a cada gota de suor derramada cria uma enxurrada de paixão nas arquibancadas.

P.S: a foto de hoje eu tirei da internet. O blogueiro de primeira viagem aqui esqueceu sua máquina digital em casa. Era muita coisa também: câmera, credencial, etc, etc. A partir de semana que vem, só fotos inéditas.

Juventus, Diego, Werder, cise mundial...

O que essas coisas tem a ver com o Vasco?

Simples. Carlos Alberto está no Vasco emprestado pelo Werder Bremen. Que está vendendo Diego à Juventus, da Itália. Diego joga na mesma posição do camisa 19 vascaíno. Em épocas de crise mundial, é muito mais barato para o Werder chamar Carlos Alberto de volta do que ir às comprar por um meia-atacante.

O empréstimo do nosso capitão termina em junho. É bom o Vasco ficar de olho, para não perdermos o capitão e craque do time.

No Twitter...

... http://twitter.com/Thiagot81

Homenagem

No intervalo da partida deste sábado, o ator Marcos Palmeira, vascaíno fanático, vai ler um texto escrito por Arthur da Távola, também vascaíno, falecido ano passado, em homenagem ao clube. Vale a pena dar uma olhada no texto e imprimí-lo para levar a São Januário.

Ser Vascaíno
Artur da Távola
Ser Vasco é ser Intrépido tanto quanto leal.

É ter o sentido da história do Brasil a fundir povos e raças sem preconceito. É ser navegante da esperança, não temer aventura, futuro, conquistas, calmarias ou tempestades.

Ser Vasco é renegar o temor e ser popular sem populismo, ser valente sem arrogância e ser decidido sem soberba. É ter a vocação da vitória e a disposição necessária à qualidade e ao mérito por saber que virtudes necessitam de energia e energia, de vontade.

Ser Vasco é, pois, ser virtude, vontade, valor e vanguarda: tudo com o V de vida, o mesmo de Vasco.

Ser Vasco é conhecer o grito do entusiasmo, esperar a hora de vencer e sentir o cheiro do gol. É incendiar estádios e extasiar multidões. É adivinhar instantes decisivos e saber decidir.

Ser Vasco é ser mais povo do que elite, mais tradição do que novidade, mais segurança do que aparência, mais clube do que time, mais vibração do que delírio, mais vigor do que agressão.

Ser Vasco é ousar, insistir, renovar-se, trabalhar para construir a vitória não como forma de superioridade, mas de aperfeiçoamento da vida e do esporte. É gol, é gala, é garbo de uniforme original, cruz no peito, sonho n’alma e amor no coração.

Ser Vasco é emoção recompensada porque vitória bem planejada, é lance, é lança, liberdade, impuslo e convicção.

Ser Vasco é sentir o gosto da felicidade, da vitória e do grito maiúsculo de gol. É ter sabedoria e prudência, unidas na tática certeira ou na organização eficaz. É viver a emoção de lembrar nomes, lendas, heróis e legendários craques, troféus, títulos, retratos, faixas, taças, copas e vitórias imortais.

Ser Vasco é ter idênticos motivos para cultuar o passado tanto quanto crer no futuro.

Ser Vasco, enfim, é saborear com humildade o orgulho sadio da vitória merecida, do entusiasmo com motivo e da grandeza como destino.

Explicando o blog...

Olá amigos!
Meu nome é Thiago Teixeira. Sou jornalista, tenho 27 anos e torço para o Vasco. Este ano, estarei acompanhando o time em todos os jogos da Série B. Vou usar este Blog para mostrar notícias sobre o Vasco, fotos de bastidores, entrevistas e vídeos exclusivos.
Mais tarde começa nossa jornada, uma das mais importantes da história centenária do clube. A estreia é contra o Brasiliense, e estarei lá registrando tudo.

Um abraço