É Vasco ter um goleiro de seleção brasileira. Fernando Prass mais uma vez salvou, lembrando que heróis não apenas causam alegria, mas impedem as do adversário.
É Vasco ter um lateral como Ramon, kamikaze no ataque, panzer na defesa, no seu ir e vir de abelhinha levando mel para a colmeia.
É Vasco a raça de Nílton e Souza, cães de guarda de muita estirpe à frente da zaga.
É Vasco a categoria de Carlos Alberto, vítima de uma perseguição inaceitável, como foi o Vasco em seus primórdios. Um deve muito ao outro, renascidos em ambas as cinzas, time e craque. Que seja inseparável enquanto dure esta parceria.
É Vasco Élton, em sua coragem e desobediência em bater o segundo pênalti. Dar a cara para bater é uma característica incomum hoje no futebol, e o artilheiro-trapalhão teve a força e a dignidade de um gigante ao empatar a partida.
É Vasco ter em Alex Teixeira o herói do título. Cria lambida, cuidada com amor, Alex foi o protagonista perfeito para a redenção da torcida. Seis anos atrás, ele era apenas uma criança. Hoje, homem feito entre os muros de São Januário, é consciente de sua importância, e do tamanho de seu feito.
É Vasco Dorival Júnior, estrategista brilhante, mas também humilde. Poucos são capazes de admitir seus erros, e o técnico fez isso ontem, ao trocar Ernani por Fumagalli. Outros poucos lançariam o time tão a frente, sedentos de vitória.
Por fim, é Vasco Roberto Dinamite. E Roberto Dinamite é Vasco.
E o Vasco é campeão.
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Sensacional vitoria, sofrida e suada até os trinta nove minutos quando a nossa cria, guiada pelos deuses do futebol, marcou o gol do título.
ResponderExcluirValeu cada segundo de angustia, cada gota de suor.
Bonito o seu texto...de verdade. Mas acho que me emocionei mais com suas palavras do que com o feito do vasco em si. Entra no meu blog e vê o que eu escrevi no dia da volta à série A... ( www.planetaironico.blogspot.com )
ResponderExcluirBjs!!!