terça-feira, 30 de junho de 2009
Serviço - Vasco x Bragantino
Fase: 9ª Rodada (1º Turno)
Data: 30/06/2009 (terça-feira)
Hora: 21h (horário de Brasília)
Abertura dos portões: 19h
Classificação
Vasco: 6º lugar, 13 pts em 8 jogos
Bragantino: 13º lugar, 10 pts em 8 jogos (3-1-4)
Estádio: Vasco da Gama (São Januário), no Rio de Janeiro (RJ)
Arbitragem
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (FIFA) (RS)
Assistente Nº1: Katiuscia Mayer Berger Mendonça (FIFA) (ES)
Assistente Nº2: José Javel Silveira (RS)
Escalações
VASCO: Fernando Prass; Paulo Sérgio, Vílson, Titi e Ramon; Amaral, Nilton, Léo Lima e Alex Teixeira; Carlos Alberto e Robinho. Técnico: Dorival Júnior.
BRAGANTINO:Gilvan; Kadu, Carlinhos e Marcelo Godri; Tiago Almeida, Jair, Juninho, Paulinho e Diego Macedo; Léo Jaime (Bill) e Magrão. Técnico: Marcelo Veiga.
Ingressos
Preços:
Sócios - R$ 20,00
Arquibancada 1/2 entrada - R$ 15,00
Arquibancada Inteira - R$ 30,00
Visitante 1/2 entrada - R$ 15,00
Visitante inteira - R$ 30,00
Cadeira (não sócio) 1/2 entrada - R$ 25,00
Cadeira (não sócio) inteira - R$ 50,00
Poltrona Especial 1/2 entrada - R$ 45,00
Poltrona Especial inteira – R$ 90,00
Convocação (mais uma...)
Mas a verdade é que discordo absurdamente da postura do torcedor médio do Vasco. Acho nossa torcida extremamente impaciente e ranzinza, vaiando e xingando por demais o próprio time, sempre insatisfeita.
"Ah, mas a torcida está acostumada a ter grandes times".
Sim, grandes times nos quais vaiava impiedosamente Nasa, Paulo Miranda e Gilberto, por exemplo. Ou quando cantava "Ah, é Edmundo!" ao menor sinal de dificuldade - e naquele tempo eram bem menores mesmo, os sinais de dificuldade.
Por isso acredito que a torcida do Vasco não entendeu ainda o momento pelo qual o clube passa. Estamos na Série B!! É hora de apoiar incondicionalmente, e guardar as cobranças para depois. Nada de xingar jogadores com cinco minutos de jogo, ou vaiar o time no intervalo.
Outra fator irritante é a falta de público em São Januário. Certo, jogo às 21h não é o ideal, mas a presença da torcida caiu drasticamente. Tivemos 15 mil torcedores contra o Brasiliense, e, em média, 6 mil nos últimos três jogos. É sempre assim. A torcida do Vasco não é de comparecer mesmo, a não ser em altas marés de vitória ou em último caso.
Portanto, é hora de nova convocação. Eu ainda acredito nesse time. Parando para analisar, que grande adversário o Vasco enfrentou até agora? Quem nos meteu medo? Ninguém, a não ser nós mesmos.
Acertando o pé não vai haver quem segure o Vasco.
sábado, 27 de junho de 2009
Frustração
Em uma partida que deveria ter matado no primeiro tempo, ou resolvido no segundo, o Vasco acumulou mais um empate na Série B: 1x1 com o Figueirense, em Florianópolis.
Em um dos meus primeiros posts, eu falei sobreas dificuldades que o time iria enfrentar na competição. E o Vasco não vem sabendo superar uma delas: a retranca.
A cada jogo que passa os adversários do Vasco jogam mais e mais retrancados, em casa ou fora. O Figueirense, por exemplo, tido como candidato ao acesso, jogando em casa, fechou-se em um ferrolho incrível, comemorando o empate.
Mais uma vez o Vasco perdeu chance atrás de chance. Pelo menos criou mais e melhor que nos outros jogos, mas é gritante a falta de um centroavante, um sujeito que coloque a bola para dentro do gol. O estreante Robinho foi bem, mas não é a solução para a falta de gols.
Carlos Alberto mostrou que é imprescindível. Quando jogou no ataque, fez o gol que acabou com o jejum de sete horas; quando foi para o meio, deixou Alex Teixeira na cara de Wilson com um lançamento magistral.
Uma coisa me incomodou um pouco: Leo Lima, que cobrou seriedade nas finalizações, não mostrou nenhuma seriedade nos passes. Eu gosto do Leo Lima, acho um jogador de técnica fantástica. Mas não dá para segurar tanto a bola. Hoje, por duas vezes, os atacantes entraram impedidos por causa do excesso de preciosismo do camisa 27.
E, quem diria, Vílson é o melhor jogador do Vasco no Brasileirão.
FICHA TÉCNICA
FIGUEIRENSE 1 X 1 VASCO
Estádio: Orlando Scarpelli, Florianópolis (SC)
Data/hora: 27/6/2009 - 16h10min (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Auxiliares: Marcelo Bertanha Barison (RS) e Paulo Ricardo Silva Conceição (RS)
Renda e Público: Não divulgados
Cartões Amarelos: Schwenk, Fernandes, João Felipe, Régis (FIG); Nilton, Carlos Alberto (VAS)
Gols: Carlos Alberto, 29'/1ºT (0-1); Clodoaldo, 24'/2ºT (1-1)
FIGUEIRENSE: Wilson, João Felipe, Toninho e Régis; Lucas, Roger, Pedrinho (Jairo - 18'/2ºT), Fernandes (Alê - 28'/2ºT)e Egídio; Rafael Coelho e Schwenck (Clodoaldo - 16'/2ºT). Técnico: Roberto Fernandes.
VASCO: Fernando Prass, Paulo Sérgio, Vilson, Titi e Ramon; Amaral, Nilton (Souza - 45'/2ºT), Léo Lima (Ernani - 32'/2ºT)e Alex Teixeira, Robinho (Alan Kardec - 29'/2ºT) e Carlos Alberto. Técnico: Dorival Júnior.
Reformas em Casa
Como diversos outros estádios da Euro2004, o Dragão foi projetado, planejado e construído pela Lusoarenas, empresa portuguesa que fez proposta para reformar São Januário.
Nosso estádio precisa de uma modernização. Eu amo São Januário de paixão. Estive em diversos estádios na minha vida e nenhum deles - a exceção do Pacaembu - oferece uma visão melhor do gramado.
Mas São Januário tem mais de 80 anos, e nunca passou por uma grande reforma estrutural. Hoje é desconfortável e peca em infraestrutura, faltando lanchonetes, banheiros decentes e acessos de público melhores.
Contanto que a empresa que fizer a modernização de São Januário respeite a bela arquitetura, mantenha a histórica fachada e não derrube a nossa capela, eu sou a favor de qualquer modernização.
Ah, e se você achou o Estádio do Dragão muito parecido com o Engenhão, não se enganou. O projeto carioca é uma cópia descarada, com acréscimo de uma pista de atletismo.
Ah sim, e mais uma diferença básica. O Dragão enche todo jogo.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Por Falar em Reforço...
Sinceramente, não conheço. Aos 27 anos, Adriano passou por alguns clubes do Nordeste, como o Treze-PB, e não teve muitas chances no Inter.
Pablo, ex-lateral e coringa do Vasco ano passado, dá boas referências sobre o atacante.
- É uma excelente pessoa e um excelente jogador. É um jogador de velocidade, de muita técnica, muita habilidade e saber fazer gol.
É esperar para ver. Mas devo alertar que Adriano não estava sendo aproveitado por lá...
Reforço de Última Hora
Pode-se contestar o trabalho de um técnico, mas não dá para contestaro fato de que um time é melhor treinado quando seu comandante está na beira do gramado.
- Gosto de sentir o clima do jogo. Como profissional é ruim ficar fora da sua zona de trabalho - disse.
Um 'reforço' de última hora, muito importante para o time, que está cambaleando. Uma vitória fora das quatro linhas.
Hora de voltarem as vitórias dentro de campo.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Sem saudades
Com 215 jogos e 42 gols pelo Vasco, Morais foi um projeto de ídolo que não deu certo. Símbolo de uma geração que ganhou tudo na base, Morais não conseguiu se destacar no profissional com o mesmo brilhantismo que apresentava no time de juniores.
Disperso em decisões, nunca conquistou 100% a torcida, que reclamava da sua falta de raça. Acabou saindo para o Corinthians ano passado, após se desentender com o resto do elenco.
E agora vira apenas uma maneira de equilibrar as finanças.
Vida Que Segue - Parte II
Sem Dorival na beira de campo, sem Gian por contusão e talvez sem Élton no comando de ataque (não se sabe ainda se ele foi suspenso ou não), a maré vai cada vez mais correndo contra o time.
Na zaga, Tite entra, após ser perdoado por um erro que até agora ninguém sabe direito qual foi.
No ataque, o "nem tão mais xodó assim" Edgar deverá ficar com a vaga de Élton. Isso se o atacante não for parar primeiro nos Emirados Árabes, como informou a Rádio Tupi.
A vida vai seguindo.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Papai Sabe Tudo
Em 1995, quando eu e meu irmão ainda jogávamos no Vasco, ele nos deixou ficar para ver o primeiro treino dos novos reforços do Vasco para o Brasileiro daquele ano.
Entre eles, não preciso dizer, Juninho Pernambucano. Que, em sua primeira participação no coletivo, pegou uma bola de costas para o ataque, olhou para a ponta, levantou a bola com um toquinho a la beach soccer e fez um lançamento magistral para o lateral-esquerdo Bill (desse, com razão, poucos lembram).
Na mesma hora meu pai virou-se para mim e disse:
- Esse aí chama a bola de você.
Profecia cumprida monumentalmente, não preciso nem dizer.
Corta para 2009. Há umas duas rodadas, meu pai me disse que achava que havia um racha no grupo. Discordei. Convivi um tempo com estes jogadores no meu trabalho, e sentia-os todos muito unidos.
Mas após a partida contra o Caxias, Leo Lima disparou.
- Temos que parar de fazer gracinha na hora do treinamento de finalização. Quando chega a hora do jogo, não conseguimos acertar. Nem todos fazem isso, mas precisamos parar um pouco com essas brincadeiras nos treinamentos. Temos de colocar na cabeça que isso é a nossa carreira.
Claro que, quando o momento é ruim, tudo é jogado no ventilador. Claro que Leo Lima, que vem jogando bem e mostrando profissionalismo como nunca antes, falou aquilo de cabeça quente. Claro que foi um erro, pois roupa suja se lava em casa.
Mas claro, também, que há algo podre no reino de São Januário.
Sinal de Alerta
Fim da paciência, fim da lua de mel, começo das vaias e das cobranças.
Em uma partida que o Vasco dominou mas não marcou, criou mas não soube finalizar, não foi prejudicado mas também não contou com a sorte, os novamente poucos torcedores saíram de São Januário frustrados.
Certamente no começo da Série B nenhum de nós pensou que seria assim.
Depois de sofrermos algum tempo com defesas mais furadas que o Titanic depois do iceberg, estamos pecando naquilo que nunca faltou aos times de São Januário, por piores que fossem: o ataque.
De certa forma, eu ainda confio. Não vim aqui fazer crônica do jogo. Seria muito clichê.
Quero passar minha experiência como vascaíno. Não se preocupem, ela se resume a uma frase só.
Para o Vasco, nada vem fácil.
Só espero que venha.
FICHA TÉCNICA
VASCO 0 X 0 DUQUE DE CAXIAS
Estádio: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 19/6/2009 - 21h (de Brasília)
Árbitro: Wagner dos Santos Rosa (RJ)
Auxiliares: Jackson Massarra dos Santos (RJ) e Eduardo de Souza Couto (RJ)
Renda/público: R$ 103.182,00 / 6.968 presentes
Cartões amarelos: Gian, Léo Lima e Willen (VAS); Mancuso e Oziel (DUQ)
Cartão vermelho: Oziel, 12'/2°T (DUQ)
GOL: não houve
VASCO: Fernando Prass, Paulo Sérgio, Gian (Titi, intervalo), Vilson e Ramon; Amaral, Nilton (Willen, intervalo), Léo Lima e Jeferson (Milton Benítez, 21'/2°T); Philippe Coutinho e Elton. Técnico: Dorival Júnior.
DUQUE DE CAXIAS: Vinícius, Oziel, Zé Carlos, Santiago e Paulo Rodrigues; Léo, Mancuso (Bruno Moreno, 24'/2°T), Thiaguinho, Clayton (Juninho, 16'/2°T) e Geovani (Marlon, 36'/2°T); Edivaldo. Técnico: Rodney Gonçalves.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Hora da Virada
Pela primeira vez, na berlinda.
Depois de três jogos sem vitórias, o time precisa de um bom resultado, justo quando não terá seu capitão e craque: Carlos Alberto.
Os torcedores que forem a São Januário terão a oportunidade de presenciar o desabrochar da mais nova flor do jardim de criações cruzmaltinas: Phillippe Coutinho.
– Estou tranquilo. Sempre sonhei com esse momento e se Deus quiser vou marcar o meu.
Pelas palavras, a jovem promessa mais parece uma realidade. Espero sinceramente que a torcida não ponha em suas costas um peso superior ao imenso talento que o jovem meia-atacante mostrou nas divisões de base.
É hora de tranquilidade. De jogar com calma, alegria e inteligência, sem a afobação que marcou o time nas últimas rodadas.
Recado que também vale para a torcida.
SERVIÇO:
VASCO X DUQUE DE CAXIAS
Competição: Campeonato Brasileiro - Série B 2009
Estádio de São Januário, Rio de Janeiro - RJ
Fase: 7ª Rodada (1º Turno)
Data: 19/06/2009 (sexta-feira)
Hora: 21h (horário de Brasília)
Abertura dos portões: 19h
Classificação Vasco: 4º lugar, 11 pts em 6 jogos (3-2-1), saldo +4 (7-3), apr. 61%
Duque de Caxias: 6º lugar, 10 pts em 6 jogos (3-1-2), saldo +3 (12-9), apr. 55%
Ingressos
Preços: Sócios - R$ 20,00
Arquibancada 1/2 entrada - R$ 15,00
Arquibancada Inteira - R$ 30,00
Visitante 1/2 entrada - R$ 15,00
Visitante inteira - R$ 30,00
Cadeira (não sócio) 1/2 entrada - R$ 25,00
Cadeira (não sócio) inteira - R$ 50,00
Poltrona Especial 1/2 entrada - R$ 45,00
Poltrona Especial inteira – R$ 90,00
Vendas: Bilheterias em São Januário disponíveis para o dia do jogo: - Portão 5 - Arquibancadas - Portão 9 - Arquibancadas - Portão 17 (Piscinas) – Setor Social
terça-feira, 16 de junho de 2009
Já era hora
Já não era mais tempo. Com 17 anos recém-completos, Coutinho já está vendido para a Inter de Milão, para onde vai se transferir assim que completar 18 anos. Fenômeno das divisões de base, entrou em campo raríssimas vezes, nenhuma delas em partida oficial.
Com Pimpão machucado, Carlos Alberto suspenso e Jeferson e Enrico fora das condições físicas ideais, Phillipe Coutinho talvez seja a melhor opção para o meio campo do Vasco, nem que não comece jogando.
Vamos colocá-lo sem medo. Não vamos queimar o garoto. Já está vendido mesmo. Tem pinta de craque. É vascaíno, criado em São Januário.
É a chance de aproveitar o que pode ser o belo futebol de um futuro craque. Que já tem data certa para ir embora.
domingo, 14 de junho de 2009
(X)0x0
Enfrentando o Guarani, em Campinas, o Vasco novamente foi prejudicado pela arbitragem, que tirou Carlos Alberto injustamente do jogo no final do primeiro tempo.
Não que o time estivesse muito bem. Criou poucas chances, a melhor delas em uma cobrança de falta de Nílton que quase enganou o goleiro Douglas.
No segundo tempo, com um a menos e saindo nos contra ataques, o Vasco melhorou, quem diria, e teve algumas das melhores chances do jogo. Jeferson, Paulo Sérgio, Ramon e Edgar desperdiçaram as suas, e Douglas defendeu majestosamente uma bomba de Nílton que ia no ângulo.
O Vasco melhora quando joga nos contra ataques. A defesa está sempre bem postada, e Vílson vem jogando muito bem. Não vou nem mais falar de Fernando Prass, que enche os olhos a cada jogo.
De positivo, a certeza de que o time tem tudo para engrenar na Série B. De negativo aquele gosto amargo que fica quando o torcedor sabe que o resultado poderia ter sido melhor.
Sexta-feira o Vasco enfrenta o Duque de Caxias, às 21h, em São Januário.
Que o Vasco torne o próximo fim de semana mais doce para sua torcida.
Ficha técnica:
GUARANI 0 X 0 VASCO
Estádio: Brinco de Ouro, Campinas (SP)
Data/hora: 13/6/2009 - 16h10min (de Brasília)
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (Aspirante Fifa-GO)
Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Jesmar Benedito Miranda de Paula (GO)
Renda e público: R$ 178.641,00 e 11.853 pagantes
Cartões amarelos: Luciano Santos, Cleber Goiano, Bruno Aguiar (GUA); Carlos Alberto, Ramon (VAS).
Cartão Vermelho: Carlos Alberto, 44'/1ºT (VAS)
GUARANI: Douglas; Maranhão, Bruno Aguiar, Dão e Eduardo; Cléber Goiano, Luciano Santos (Marquinhos - 11'/2ºT), Walter Minhoca (Glauber - 43'/2ºT) e Rodriguinho; Fabinho e Ricardo Xavier (Nei Paraíba - 28'/2ºT). Técnico: Oswaldo Alvarez
VASCO: Fernando Prass, Paulo Sérgio, Vilson, Gian e Ramon; Amaral, Nilton, Léo Lima (Jeferson - 15'/2ºT) e Carlos Alberto, Alex Teixeira (Souza - 31'/2ºT) e Edgar (Alan Kardec - 23'/2ºT). Técnico: Dorival Júnior.
É Penalty!
Após 13 anos de litígio, a Penalty retorna ao Vasco, com uma parceria que pode levar mais de 60 milhões de reais aos cofres do clube em cinco anos.
Os termos são meio confusos, mas o contrato prevê até a criação de uma loja temática em São Januário, algo que os clubes europeus, por exemplo, cansam de ter.
Agora só falta o capítulo final da novela Eletrobras.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Novelas
Um dos pontos fracos da diretoria atual do Vasco é a falta de poder de decisão e experiência em negócios.
Seis meses para fechar um patrocínio e mais de um mês jogando com uniformes feitos às pressas é tempo demais para um time da grandeza do Vasco.
A semana promete o fim destas duas novelas vascaínas.
Que tenham finais felizes.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Melancolia
Em uma noite fria dentro e fora de campo, nem o time conseguiu esquentar os poucos torcedores que foram a São Januário, nem estes torcedores conseguiram motivar um Vasco que parecia longe, longe.
E que precisou, mais uma vez, ser salvo por Fernando Prass. Que grande goleiro o clube achou.
Foi um banho de água gelada, com os calafrios resultantes vindo na forma das primeiras vaias que o time ouviu desde a queda para a Segunda Divisão.
Água gelada acorda.
Que o Vasco entre desperto contra o Guarani.
FICHA TÉCNICA
VASCO 0 X 0 SÃO CAETANO
Estádio: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 6/6/2009 (sábado) - 21h
Árbitro: André Luiz Martins Dias Lopes (MG)
Auxiliares: Jair Albano Félix (MG) e Marcos Vinícius Gomes (MG)
Renda/público: R$ 79.613,00 / 5.317 pagantes
Cartões amarelos: Elton, Amaral e Nilton (VAS); Dias, Everaldo, Gerson, Roger e Tobi (SCA)
Cartão vermelho: Elton, 45'/1ºT (VAS)
VASCO: Fernando Prass, Paulo Sérgio, Vilson, Gian e Ramon; Amaral (Mateus, 13'/2°T), Nilton, Léo Lima (Ernani, 11'/2°T) e Carlos Alberto; Rodrigo Pimpão e Elton (Edgar, 28'/2°T). Técnico: Dorival Júnior.
SÃO CAETANO: Luiz, Iran, Marcelo Batatais, Everaldo e Everton Ribeiro; Tobi, Dias (Gerson, intervalo), Ademir Sopa (Perdigão, 20'/2°T) e Roger; Luan (Betinho, 28'/2°T) e Marinho. Técnico: Antônio Carlos Zago.
sábado, 6 de junho de 2009
Vida Que Segue
A paisagem cinzenta desse fim de outono no Rio de Janeiro condiz com o momento do torcedor vascaíno, que é, antes de tudo, um inconformista.
Espero ser contrariado, mas acredito que pelo momento e horário do jogo, este será um dos menores públicos do Vasco na Série B. Por mais injusto que seja com um time que só não fez o impossível para passar pelo Corinthians, as arquibancadas de São Januário esta noite provavelmente ecoarão mais os ventos da colina que os gritos da torcida.
O discurso do time é perfeito: é hora de recomeçar.
O discurso de Dorival é perfeito: o Vasco precisa crescer e impor sua força.
A vida segue em São Januário. Que siga lado a lado com a vitória.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
O Lado Negro da Força
A maior torcida organizada do Vasco era sinônimo de festa para nós, pequenos torcedores, que respeitávamos todos que vestiam sua camisa.
Lembro bem de, aos 11 anos de idade, ter ido à sede da torcida, na época em Quintino. Levados por meu pai, eu e meu irmão fizemos nossas carteirinhas de membros, e compramos nossas primeiras camisas da Força. Saí de lá orgulhoso, me sentindo homem.
O tempo foi passando, passando, e eu quase nunca ia para a torcida. Preferia assistir aos jogos ao lado do meu pai. E acabei percebendo algumas coisas ao longos dos anos.
A torcida quase nunca cantava o nome do clube. Os gritos de 'Vasco', ou canções exaltando o time e a instituição, eram cada vez mais raras.
Os torcedores pareciam profissionais naquilo. Pensavam apenas em dinheiro, lucravam com os ingressos que ganhavam, apoiavam quem prometia ou dava mais.
E finalmente, em uma viagem que fiz a São Paulo em um ônibus da Força Jovem, vi que a torcida escondia em sua fileira alguns vândalos disfarçados de torcedores.
Cansei daquilo. Passei a ser contra o movimento.
De uns tempos para cá, a Força Jovem parecia ter renascido. Superou brigas internas e recomeçou a cantar o nome do Vasco, mesmo que o tenha feito após o fenômeno Guerreiros do Almirante (os quais respeito e apoio).
Os fatos da noite de quarta-feira vieram mostrar que, infelizmente, nem tudo mudou. Sair do Rio de Janeiro para brigar com torcedores do Corinthians em São Paulo, no dia de uma decisão importantíssima para o clube, mostra que uma parte da torcida ainda está mais preocupada com seu próprio umbigo.
É o lado negro da Força.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
De Pé
No duelo com o Corinthians de Ronaldo, o Vasco, de jovens como Vílson, acabou de pé.
O empate de 0x0 tirou o time da Copa do Brasil. Em mais uma das particularidades deste esporte espetacular, o futebol, hoje o torcedor vascaíno tem todo o direito de estar insatisfeito com o seu time.
E ao mesmo tempo, orgulhoso.
Contra 32.957 adversários (presentes menos uns 3 mil vascaínos...), o Vasco jogou melhor e pressionou o Corinthians, criando boas chances e tendo um pênalti não marcado pelo árbitro Leonardo Gaciba.
Após um começo um tanto cambaleante, o time se acertou pela metade do primeiro tempo, e começou a incomodar o goleiro Felipe, que fez grande defesa em cabeçada de Élton, aos 23 minutos. O Corinthians até chegou mais vezes, mas nunca com tanto perigo.
No segundo tempo o Vasco deu tudo de si. Infelizmente, isto não foi o suficiente na noite de quarta feira no Pacaembu. Apesar da pressão, o time falhou um pouco ao não finalizar muitas vezes, um sinal da inexperiência deste elenco. Nílton e Élton, em jogadas aéreas, tiveram as melhores chances.
Depois dos 30 minutos, com o Vasco no 'abafa', o Corinthians criou suas chances. E Fernando Prass voltou a aparecer muito bem.
Aos 24 o goleiro já tinha feito defesa espetacular em chute de Dentinho. E aos 37 ele se recuperou explendidamente após ser driblado por Ronaldo, desarmando o Fenômeno na recuperação.
No fim, a eliminação acabou sendo cruel para o Vasco. O time foi melhor. Foi aguerrido. Foi ofensivo. Foi corajoso. Foi grande. Saiu da Copa do Brasil sem perder sequer uma partida, e agora volta-se para a Série B, desde sempre o principal objetivo no ano.
E faz isso de cabeça erguida.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 0 X 0 VASCO
Estádio: Pacaembu, São Paulo (SP) Data/hora: 3/6/2009 - 21h50
Árbitro: Leonardo Gaciba (Fifa-RS) Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa-BA)
Renda/público: R$ 1.749.103,00 / 35.181 pagantes e 35.946 presentes
Cartões amarelos: Chicão, Jorge Henrique e Boquita (COR); Carlos Alberto, Vilson e Gian (VAS)
CORINTHIANS: Felipe, Alessandro, Chicão, William e Diego; Cristian, Elias e Douglas(Wellington Saci, 38'/2°T); Jorge Henrique (Boquita, 19'/2°T), Ronaldo e Dentinho (Otacílio Neto, 28'/2°T). Técnico: Mano Menezes.
VASCO: Fernando Prass, Paulo Sérgio, Vilson, Gian e Ramon; Amaral, Nilton, Léo Lima (Fernandinho, 28'/2°T) e Carlos Alberto (Enrico, 22'/2°T); Rodrigo Pimpão (Edgar, 11'/2°T) e Elton. Técnico: Dorival Júnior.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
E Hoje!
Tendo a volta de Carlos Alberto e descansado, já que o time foi poupado da Série B, o Vasco vai com tudo para cima do adversário, tentando chegar pela segunda vez a final da Copa do Brasil.
No jogo do Rio de Janeiro, empate por 1x1. Uma coisa dá para dizer: dificilmente esta partida do Pacaembu será 0x0. Há chances.
Do outro lado estará o Corinthians, com Ronaldo, Fiel e tudo mais.
Sejamos honestos: o Vasco vai enfrentar um time mais preparado, melhor montado, mais entrosado e com mais valores individuais.
E daí?
Futebol é a lógica do impossível. Nele, um time mais fraco pode ganhar do mais forte, e, sendo franco novamente, o Corinthians é mais que o Vasco, mas não é tão mais assim.
É um time com algumas limitações, um lado direito fraco e que vem cansando facilmente no segundo tempo, permitindo reações de seus adversários.
Há 27 anos eu torço para o Vasco. Sinceramente, nunca vi nada vir fácil para o clube. Não seria dessa vez que isso aconteceria. A tarefa é difícil, não impossível.
No futebol, surpresa é não ter surpresa.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Singelo Pedido
MANO PEDE DOIS GOLS NO VASCO
Humildemente, neste espaço, Thiago Teixeira pede:
Vasco, por favor, dois gols no Corinthians.
Que os dois pedidos sejam atendidos.