Todos jogadores vindos da base que atuaram, com diferentes níveis de destaque, no time deste ano. Não é pouco, principalmente se você considerar que quatro destes jogadores são titulares da equipe (Vílson, Mateus, Souza e Alex) e outros dois são usados continuamente (Coutinho e, agora, Allan).
O Vasco sempre teve tradição de revelar bons valores. De uns anos para cá, entretanto, a fonte havia secado. Um conjunto de más sáfras com maus times não permitiu que criássemos bons valores dentro dos muros de São Januário.
Exceção feita, claro, a Morais, Leo Lima e Souza, que mesmo assim precisaram de uma segunda chance para se destacar.
Não culpo o trabalho. É difícil colocar um garoto no fogo e esperar que ele brilhe. Teremos sempre o caso Jardel para tomarmos como exemplo. E também Pedrinho, que subiu em 1995, não foi bem e precisou voltar aos juniores, para então começar a brilhar em 1997, quando ganhou vaga em um time arrumado.
É animador também o histórico de Dorival com jovens talentos. Ramires, Keirrison, Marlos, Filipe Alves, todos foram lançados por ele, sem pressa ou precipitação.
Não são só as uvas que fazem um bom vinho. É o processo de maturação.
Quem sabe São Januário não transforme mais em vinagre o que seriam boas safras.
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Thiago,
ResponderExcluirComo voce deve se lembrar pelos idos de 90 frequentavamos assiduamente São Januário, voces treinavam no Vasco e eu os acompanhava muitas e muitas vezes. O assédio em cima dos jogadores é muito grande tanto por parte das boleiras como pelo pessoal que quer se locupletar mais tarde, ofecerem carrões para pagar quando puder e quiser e outras coisas mais, ora isto acaba mexendo com a cabeça dos novatos e deslumbrados acabam esquecendo o futebol e entram em declinio.
Espero que tais fatos tenham sido banidos de São Januário e que estes meninos possam se tornar os craques que todos esperamos.